O filme cinematográfico passa por um processo irreversível de envelhecimento. Não apenas material, do suporte que perde seu vigor técnico com o correr dos anos, mas um envelhecimento espiritual, do filme que deixa de ser visto, deixa de ser comentado, para se tornar apenas um fio nublado de nossa memória.
Com essa preocupação, a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, lança hoje às 21h a sessão "Prazo de Validade". Os espectadores são convidados a (re)ver produções congeladas no tempo, refletir sobre títulos que foram ignorados pelos livros e que não integram o panteão das "excelências cinematográficas". Caberá ao público dessa sessão decidir, afinal, qual o prazo de validade de certos filmes nacionais.
Para abrir esta nova sessão, o título escolhido foi "Janete", de 1982, primeiro longa-metragem de Chico Botelho, que morreu em 1991, aos 43 anos. O filme é uma leitura pós-moderna da vida de uma jovem marginalizada que, para sobreviver, adapta sua vida a diversas situações. Destaque para a trilha de Arrigo Barnabé e para a fotografia de José Roberto Eliezer, premiados em suas respectivas categorias no Festival de Gramado. No elenco, além do casal na foto acima, duas atrizes que não estão mais conosco, Lélia Abramo e Lílian Lemmertz.
Com essa preocupação, a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, lança hoje às 21h a sessão "Prazo de Validade". Os espectadores são convidados a (re)ver produções congeladas no tempo, refletir sobre títulos que foram ignorados pelos livros e que não integram o panteão das "excelências cinematográficas". Caberá ao público dessa sessão decidir, afinal, qual o prazo de validade de certos filmes nacionais.
Para abrir esta nova sessão, o título escolhido foi "Janete", de 1982, primeiro longa-metragem de Chico Botelho, que morreu em 1991, aos 43 anos. O filme é uma leitura pós-moderna da vida de uma jovem marginalizada que, para sobreviver, adapta sua vida a diversas situações. Destaque para a trilha de Arrigo Barnabé e para a fotografia de José Roberto Eliezer, premiados em suas respectivas categorias no Festival de Gramado. No elenco, além do casal na foto acima, duas atrizes que não estão mais conosco, Lélia Abramo e Lílian Lemmertz.
Sobre Chico Botelho ele foi também diretor de fotografia dos longas "As três mortes de Solano", de Roberto Santos, "Parada 88", de José de Anchieta, "Estrada da vida", de Nelson Pereira dos Santos, e "Céu aberto", de João Batista de Andrade, entre curtas e médias. Seu segundo e último filme como diretor foi "Cidade oculta", de 1986, uma espécie de "neon-policial" inspirado nas aventuras em quadrinhos do "Spirit", de Will Eisner. Carla Camuratti, então somente atriz, tem uma atuação memorável como Shirley Sombra.
As sessões na Cinemateca são gratuitas.Programação e outras informações na página www.cinemateca.gov.br
2 comentários:
Iris,
o site do Jornal Radcal é www.fundathos.org.br, e acho que assessora de comunicação é a Ionara, o e-mail dela ionarasilva@gmail.com
Creio que dá pra você se comunicar com o pessoal por esses contatos.
Beijão!
Valeu, tio, se eu estivesse em São Paulo, teria ido ver esse filme. Não conheço o "Cidade Oculta", será que tem em locadora? acho difícil quase não vejo filme brasileiro na locadora, vou procurar.
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