"Sou um homem da paz. Mas a paz tem um inimigo: a passividade", dizia o teatrólogo Augusto Boal.
Ele foi um dos mais lúcidos homens de teatro que este país já teve. E
continuará tendo, apesar da sua ausência física que marca os palcos
desde 2009, quando faleceu em 2 de maio, aos 78 anos.
Era admirável seu espírito de contestação, que se destacou
principalmente contra o golpe militar de 64. Boal dizia que não lhe
incomodava perder "quando existe um debate ideológico e social, mas ser
derrotado por um Estado armado, com canhões e tanques de guerra, dá uma
tristeza enorme."
Sua filosofia de encenação teatral unia reflexão social e ação política, calcada na educação, na cidadania, nos princípios pedagógicos. Não foi por favores que o jornal inglês The Guardian o considerou o "reinventor" do teatro político. Torci muito por ele quando seu nome foi lembrado para o Nobel da Paz, em 2008.
Uma pena homens grandiosos como Boal partirem, enquanto uma canalhada continua dando o ar de sua desgraça neste país.
Sua filosofia de encenação teatral unia reflexão social e ação política, calcada na educação, na cidadania, nos princípios pedagógicos. Não foi por favores que o jornal inglês The Guardian o considerou o "reinventor" do teatro político. Torci muito por ele quando seu nome foi lembrado para o Nobel da Paz, em 2008.
Uma pena homens grandiosos como Boal partirem, enquanto uma canalhada continua dando o ar de sua desgraça neste país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário