Mãe e filha, 2011. E quando se mergulha nos 80 minutos do filme,
vê-se que até no resumo em que o cineasta abrevia a história, ele
consegue proporcionar o tempo nas palavras certas.
Depois de uma longa separação, mãe e filha se encontram no sertão,
entre ruínas e lembranças. O destino da filha nega o sonho da mãe. O
passado é um círculo que aprisiona os vivos e os mortos. A filha quer
romper, mas as sombras espreitam – é o que diz a sinopse do segundo
longa do cineasta Petrus Cariry Mãe e filha, 2011. E quando se mergulha nos 80 minutos do filme,
vê-se que até no resumo em que o cineasta abrevia a história, ele
consegue proporcionar o tempo nas palavras certas.
Não há a chamada química entre as atrizes Zezita Matos e Juliana Carvalho:
há uma alquimia na interpretação das duas, respectivamente a mãe Laura e
a filha Maria de Fátima. A atuação é magnetizante. São duas mães em
cena: uma que enterra o filho natimorto, outra que desenterra o passado,
o presente e o desfuturo também natimorto.
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