"Não existe a língua portuguesa. Existem línguas em português."
- José Saramago, no documentário Língua - vidas em português, produção Brasil-Portugal, 2004, dirigido por Victor Lopes, cineasta moçambicano, residente no Brasil há mais de 20 anos.
Além do Saramago, depoimentos de Mia Couto, João Ubaldo Ribeiro, Martinho da Vila, personagens anônimos de quatro continentes, como Rosário Macário, um padeiro de Goa, estado da Índia, na costa do Mar da Arábia, onde a língua oficial é o concani, mas 60 mil pessoas falam português por conta da colonização na região por mais de 400 anos.
O documentário é um passeio educativo e prazeroso na nossa língua, no que o português mesclou em nossas melodias, em nossos deuses e crenças, em nosso ritmo de falar, escrever e cantar, em nossas comidas e suas origens, em nosso tempo em todos os tempos da nossa história. O nosso. O cotidiano da lusofonia em nossos corações.
Hoje se comemora o primeiro Dia Mundial da Língua Portuguesa. A data foi instituída pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), ratificada pela Unesco em 2019.
Lamentavelmente, cá no Brasil, de cada dez pessoas, pelo menos três são analfabetas. E analfabetos funcionais, como o sinistro da desEducação desse desgoverno sob o comando de um presigárgula, esse gambá de Troia.
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