segunda-feira, 25 de maio de 2020

a lenda do blues

Há uma lenda que o bluesman Sonny Boy Williamson II morreu enquanto dormia, em 25 de maio de 1965.
A história de Williamson é cheia de mistérios, contradições e hipóteses nos seus 52 anos de vida.
Na biografia Don't Start Me Talkin, escrita por William E. Donoghue, 1997, encontramos várias histórias curiosas que fizeram do gaitista, compositor e cantor uma lenda do blues, literalmente.
Sonny, que supostamente fora batizado Aleck "Rice" Miller, passou a usar vários nomes... Willie Williamson, Willie Miller, Little Boy Blue, The Goat, Footsie, até assumir como ficou definitivamente conhecido, retirado de Sonny Boy Williamson, outro tocador de harmônica, falecido em 1948. O Sonny II teria adotado o nome para encobrir sua fuga da penitenciária de Angola. E nunca se soube por qual acusação estivera atrás das grades. Especulou-se que fora pelo simples roubo de uma mula.
Entre tantas outras histórias, teria presenciado o notório Robert Johnson, aquele que fizera um pacto com o diabo numa encruzilhada, beber uísque envenenado com estricnina, supostamente preparado pelo dono do bar, enciumado porque o músico flertara com sua mulher. Williamson alertou o amigo. Johnson morreu dias depois.
Sonny Williamson II deixou clássicos na história do blues nativo, e mexeu com a cabeça de músicos como Eric Clapton, Jimmy Page, Mick Jagger...

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