quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

um guerrilheiro em Berlim

“Triste do país que faz dos seus artistas os inimigos do povo. É um discurso muito característico do fascismo. Os artistas que historicamente são pessoas ligadas ao pensamento mais progressista, são os primeiros a serem atacados como os inimigos”
- Wagner Moura em entrevista ao canal do jornal Brasil de Fato, sobre os ataques que sofre desde as filmagens de Marighella, sua estreia na direção.
O filme foi selecionado para o 69º Festival de Berlim, de 7 a 17 de fevereiro, e mesmo fora da competição oficial, será exibido ao lado dos títulos concorrentes.
Baseado no livro Marighella - O Guerrilheiro Que Incendiou o Mundo, do jornalista Mário Magalhães, lançado em 2012, o filme conta a vida do militante comunista, deputado federal constituinte e fundador do maior grupo armado de oposição à ditadura militar - a Ação Libertadora Nacional -, morto em 1969 em São Paulo, durante uma operação comandada pelo delegado Sergio Fleury.
Wagner Moura lança, corajosa e necessariamente, o primeiro filme na contramão do ano I da Era Tosca que se instala no Brasil em 2019.

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