Stout Scarab foi uma das primeiras propostas de vans para o transporte de passageiros, na década de 30.
Mas a novidade, criada pelo engenheiro mecânico norte-americano William Stout, não encontrou interessados devido ao desenho avançado demais para os clientes conservadores da época e o seu preço elevado, equivalente a três carros de luxo contemporâneos de então.
Um filtro na cabine impedia poeira e, ironicamente, ou propositalmente, contra insetos. O desenho do estranho automóvel foi inspirado no escaravelho, o besouro que na antiguidade, como no Egito, era relacionado com vida após a morte, reencarnação, esse bate-e-volta da existência.
O povo das pirâmides tinha mania de usar toneladas de insetos em mumificações para proteger o morto no caminho para o além. (Lembram-se da luta de Indiana Jones contra o enxame nas catacumbas à procura do Santo Graal?).
William Stout, que faleceu em 1956, antes de criar seus carros estranhos, passava horas analisando a morfologia dos besouros, e achava que eles tinham um voo mais eficaz do que qualquer aeronave. Por isso, a proposta do design futurista. Não ficou para a eternidade como se pretendiam os faraós mumificados: a van só durou um ano besourando.
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