“Alguém certamente havia caluniado Josef K., pois uma manhã ele foi detido sem ter feito mal algum.”
Frase que começa o livro O processo, de Franz Kafka, escrito em 1920, lançado em 1925, um ano após a morte do autor.
Ambientado em uma atmosfera claustrofóbica, burocrática e absurda, narra a angustiante história de um rapaz que na manhã do seu aniversário é surpreendido por dois guardas, encarregados de levá-lo por ser alvo de um processo, de crime não especificado.
A essência narrativa da obra é de uma atualidade impressionante: a realidade fascistoide dentro de uma irrealidade que beira a loucura, as surpresas sequenciais incoerentes atualizam o aplicativo, de Moro a Lesbos, sem conformidade com parâmetros de uma sociedade moderna.
Acima, Anthony Perkins em uma cena do filme homônimo, dirigido por Orson Welles em 1962.
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