quinta-feira, 30 de abril de 2020

silêncio no samba

foto Igor Bigone
No dia 19 de abril do ano passado uma postagem no Instagram da filha de Beth Carvalho, Luana, despedindo de sua babá, a quem considerava como segunda mãe, confundiu internautas que divulgaram a morte da cantora. "E lá se vai a mulher que me criou. Amor eterno, obrigada por tudo“, dizia o post.
Mas no dia 30 do mesmo mês a notícia não foi engano, e partiu a artista exemplo de personalidade engajada nos movimentos sociais, políticos e culturais do país. Filha de militante cassado e perseguido pela ditadura militar, Beth Carvalho fazia da música sua vida, da vida sua guia na arte.
Para a madrinha do samba, um minuto de silêncio em um ano de saudade, com suas canções em nossa roda de samba e memória. O bom samba é uma forma de oração.

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