segunda-feira, 2 de março de 2020

a luz de Lou Reed

Um ano antes de falecer, em outubro de 2013, aos 71 anos, o cantor e compositor Lou Reed lançou o livro Rimes Rhymes, na Galeria Frank Landau, em Frankfurt, Alemanha.
A publicação reúne mais de 300 fotos de sua autoria de 1960 até 2012. Reed foi um apaixonado por fotografia. Começou a usar uma câmera Leica ao lado do amigo Andy Warhol, que produziu a lendária banda The Velvet Underground, fundada por ele e o baixista John Cale, em 1964. Expoente no estilo experimental, os demais integrantes na formação inicial foram os músicos vanguardistas Sterling Morrison, Maureen Tucker e a cantora Nico.

As imagens de Lou Reed caracterizam-se pelo preciosismo empírico com a luz, que ele julgava obter de forma mais poética com as lentes da máquina alemã criada em 1913 por Ernst Leitz (que deu o seu sobrenome para formar um acrônico e batizar o invento: Lei + Ca, de câmera).
Mesmo adepto dos recursos digitais, Lou Reed dizia “tenho certeza que Deus possuía uma Leica.”
Hoje ele faria 78 anos rimando música com fotografia.

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