O diretor de filmes esquisitos, inquietantes e magníficos, como Veludo azul (Blue velvet), 1986, Cidade dos sonhos (Mullohand drive), de 2001, Império dos sonhos (Inland empire), 2006, é um artista multifacetado, igualmente talentoso como fotógrafo, artista plástico e escritor.
Em 2008 David Lynch esteve no Brasil, foi entrevistado no programa Roda Viva, por ocasião do lançamento do seu livro Águas profundas: criatividade e meditação, uma compilação de vários textos que define como uma espécie de "autoajuda" para difundir a paz mundial. Em se tratando de David Lynch é recomendável levar a sério o que chama de "autoajuda".
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A publicação trata de questionamentos sobre o sofrimento, tensão, raiva, conflitos no mundo em que vivemos, em um tom autobiográfico. "O cineasta não tem que sofrer para mostrar o sofrimento, deixe o sofrimento para os seus personagens'', diz em um trecho o autor que hoje completa 76 anos.
Basta ver os filmes dele que mesmo mentindo devo acreditar.
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