Durante uma hora de conversa, Dedé contou histórias dos primeiros anos no final da década de 60 e começo de 70 no circuito universitário no bairro Benfica com Rodger Rogério, com quem compôs Falando da vida, Curta-metragem, Bye bye baião, Fox lore, com Augusto Pontes, Fausto Nilo , Ricardo Bezerra, Brandão, da viagem aventureira rumo a Brasília a bordo de uma Kombi, com sua esposa, Rodger Rogério e Téti, desbravando a poeira do chão sagrado, das noites falando do dia e bebendo ao redor das mesas do Bar do Anísio. “Mas eu não ia muito não, já era casado”, ressalva com um sorriso matreiro no olhar.
Olhando, ouvindo e admirando a juventude octogenária daquele senhor, senti-me esculpindo o tempo com o cinzel de cada palavra sua, recompondo lentamente, com o tato de minhas retinas, imagens de um painel da música cearense naqueles verdes anos, da gênese do que se denominou Pessoal do Ceará e seus tantos personagens na Beira-mar entre luzes que lhes revelam e só sorrisos como do simpático Dedé Evangelista me respondem que eu não me perco de vocês, parafraseando aqui a canção de Ednardo.
A cada dia, a cada take de uma entrevista, embarco nessa viagem. A vida vem se
mpre ao encontro com minha equipe, ela sabe que estou entre amigos, filmando, falando da vida desse pessoal.
mpre ao encontro com minha equipe, ela sabe que estou entre amigos, filmando, falando da vida desse pessoal.
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