"Eu sou uma máquina, eu sou uma roldana, eu sou uma rosca, eu sou um parafuso, eu sou uma correia de transmissão, eu sou uma bomba, aliás, a bomba está estragada, não funciona mais, e agora não pode mais ser reparada.”
Fala do personagem Lulu Massa (foto), magnificamente interpretado por Gian Maria Volonté, em A classe operária vai ao paraíso (La classe operaia va in paradiso), de Elio Petri, 1971.
A data de 1º de maio para homenagear o trabalhador foi escolhida durante uma reunião da Internacional Socialista, em Paris, no longínquo 1889, com objetivo de lembrar as lutas sindicais de Chicago e a greve geral três anos antes.
A semente foi plantada curiosamente no paraíso do capitalismo, Estados Unidos, quando se realizou uma manifestação de trabalhadores nas ruas, em 5 de setembro de 1882, com a finalidade de reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias. Para não associar aos movimentos de esquerda, os norte-americanos comemoram a data na primeira segunda-feira de setembro.
O titulo da postagem é uma alusão ao poema de Vinicius de Moraes, publicado em 1956, na primeira edição do periódico Para Todos: Quinzenário da Cultura Brasileira, a convite de Jorge Amado, e no livro Novos Poemas II, 1959.
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