segunda-feira, 1 de junho de 2020

os bons e os maus tempos do batera

“Tenho que falar sobre a introdução de John Bonham em ‘Good Times Bad Times’, no primeiro álbum. Isso mudou o mundo da bateria do dia para a noite. Isso foi em 1968. Tivemos 12 anos de bateria de John Bonham sendo apreciada por todo o mundo da música – o fato é que ele mudou o modo de tocar bateria, a percepção da apreciação da bateria e do mundo da música.”
- Jimmy Page, no livro Luz e sombra: conversas com Jimmy Page, de Brad Tolinski, 2012.
O guitarrista do Led Zeppelin fala sobre o baterista e a faixa de abertura no álbum da banda, o da icônica capa com a imagem do dirigível Hindenburg incendiando.
Bonham é merecidamente um dos maiores bateristas de todos os tempos, ao lado de Keith Moon, do The Who, e Ginger Baker, do Cream.
As constantes viagens do Led Zeppelin fizeram John Bonham mergulhar de cabeça na bebida. Foi a forma que encontrou para amenizar a ausência da família, de casa, ao contrário do estigma que se faz de um roqueiro.
Bonham é um dos autores da canção mencionada, ao lado de Page e do baixista John Paul Jones. Há um trecho da letra que ilustra bem a saudade de casa que o baterista sentia: “I know what it means to be alone / I sure do wish I was at home.”
Hoje ele faria 72 anos, mas se foi aos 32, em 1980, depois de uma noite com 40 doses de vodka.
Na foto acima, de Charles Bonnay, Bonham durante um ensaio da turnê da banda nos Estados Unidos, em 1969.

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