Na liturgia católica, Pedro e Paulo são considerados como exemplos de apóstolos fiéis a Cristo.
Hoje é celebrada a festa em homenagem aos dois santos. A escolha da data é muito remota, não se sabe se foi marcada pelo dia da morte de um deles, ou se pelo traslado de seus restos de um local para outro mais seguro.
Na tradição do Cristianismo, a remoção dos restos mortais e dos objetos pertencentes aos santos, era um ritual que se estendia por horas, com procissões e vigílias madrugada a dentro.
E nesta data no calendário do Vaticano, o papa entrega aos bispos e arcebispos o símbolo primário do cargo. Pedro foi o primeiro a ocupar o trono onde está o argentino Francisco, e ficou com a tiara de Sumo Pontífice por 37 anos.
Nas Igrejas Ortodoxas o dia é também lembrado e festejado com a celebração de Jejum dos Apóstolos.
Ao longo dos séculos esses movimentos ecumênicos foram marcados por alterações, adaptações, o que faz o mundo moderno confundir religião com fé.
No Brasil seguimos o costume de comemorar com festas, bandeirinhas, comidas típicas, danças. E, sobretudo, com as chamadas "simpatias", como casar ou até mesmo pedidos de graças mais difíceis, como a vacina para a Convid-19 e a saída do pandemônio e sua familícia do planalto central do país.
Durante este mais um mês de isolamento apelou-se para Santo Antônio e São João, com prudentes fogueirinhas de papel celofane no display de 40 polegadas, e lives cantando na sala "olha pro céu, meu amor!". Agora é com Pedro. A ele Cristo outorgou poderes com as chaves do Reino dos Céus. São Paulo de Tarso continua na dele, autor secularmente insigne do Novo Testamento. É o biógrafo do Cristianismo.
A reprodução da imagem abaixo é um grafite do século IV, encontrado em uma catacumba romana onde supostamente estavam os dois santos.
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