“Sempre preferi a reflexão da vida à própria vida", dizia o cineasta François Truffaut.
Em 25 anos ininterruptos de trabalho, um dos maiores ícones do cinema
dirigiu 26 filmes, conseguindo de maneira inteligente conciliar um
grande sucesso de público e de crítica. Truffaut transformou sua
traumática infância em um dos mais belos filmes de sempre, Os
incompreendidos (Les 400 coups), longa de estreia, em 1959; traduziu a
sua paixão como cineasta no único e
definitivo filme sobre os bastidores de uma produção, o metalinguagem A
noite americana (La nuit américaine), em 1973; expressou sua paixão
pela alma feminina em O homem que amava as mulheres (L'homme qui
aimait les femmes), de 1977. Em toda sua rica cinematografia, Truffaut
amava a infância, o cinema, as mulheres - não necessariamente nessa
desordem.
Hoje é aniversário de 83 anos desse aquariano que se foi tão jovem, aos 52 anos, quando começava a escrever a autobiografia.
Sua cinematografia reflete sua vida.
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