O escritor argentino Julio Cortazar dizia que o conto é como
fotografia, o romance como cinema. O cineasta Michelangelo Antonioni o
contradisse quando filmou, em 1966, Blow-up - Depois daquele beijo,
adaptado de um dos seus mais curtos textos, As babas do diabo.
Vários outros cineastas fizeram o mesmo, com vários contos de narrativas
psicológicas, surrealistas, como Jean-Luc Godard, Luigi Comencini,
Diego Sabanés, Guilherme de Almeida Prado, Roberto Gervitz, Manuel Antin, Jana Bokova, Sergio Bianchi, Claude Chabrol, Nina Grosse... A lista é longa, dá um romance.
Cortazar, que foi muito e merecidamente festejado ano passado, por
ocasião do centenário de nascimento, faria mais um conto de aniversário
hoje.
Nenhum comentário:
Postar um comentário