“Estou convencido que a memória tem a força da gravidade. Ela sempre nos atrai. Os que têm memória são capazes de viver no frágil tempo presente. Os que não a tem, não vivem em nenhuma parte.”
- Patricio Guzman, cineasta chileno, em seu filme Nostalgia da luz (Nostalgia de la luz), de 2010, documentário sobre os assassinados pelo regime de Pinochet.
No alto do deserto de San Pedro de Atacama, ao lado do imenso observatório onde astrônomos pesquisam pontinhos nas galáxias em busca de vida extraterrestre, mulheres catam pedacinhos de ossos de seus parentes enterrados pela ditadura.
Uma simetria precisa, simbólica e reflexiva de duas realidades.
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