sábado, 29 de dezembro de 2018

os discos de 1973

foto Ana Flávia Camarotti
“Artistas reunidos por esses laços do destino que não compreendemos muito bem, mas que deixam sempre o rastro de uma misteriosa conspiração a favor da beleza.”
Trecho do texto O Pessoal do Ceará e a Minha Praia Lírica, da cantora e compositora Mona Gadelha, sobre o disco Meu Corpo, Minha Embalagem, Todo Gasto na Viagem, lançado em 1973, pela então Continental, onde reúne composições de Ednardo, Ricardo Bezerra, Fagner, Rodger Rogério, Dedé Evangelista, Tânia Araújo, Augusto Pontes, e a clássica Dono dos seus olhos, de Humberto Teixeira, inserida como canção referencial. Com interpretações de Ednardo, Rodger e Teti, é um disco seminal para o que veio se denominar Pessoal do Ceará.
A descrição analítica e afetiva de Mona faz parte do livro organizado pelo jornalista carioca Célio Albuquerque, “1973 – O Ano Que Reinventou a MPB”, de 2013, onde reúne mais de 50 resenhas, assinadas por jornalistas, cantores, compositores, críticos, sobre discos importantes lançados naquele período, que dentro de uma estética, gênero e ousadia musical, inovaram um perfil da música brasileira em plena ditadura Médici.
O projeto ampliou-se para um programa de televisão com exibição no Canal Brasil, MPB 73 – O Ano da Reinvenção, avançando mais na pesquisa e observações apresentadas no livro. Com apresentação de Fernando Mansur, os programas trazem os autores dos textos e também convidados.
Mona Gadelha fala no Episódio 10, que será apresentado hoje, 29, às 21h30, com reprises amanhã, ao meio-dia, e segunda-feira, 17h.

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