A obra do pintor francês William-Adolphe Bouguereau, do século 19,
era centrada em temas mitológicos, alegóricos, históricos, religiosos. O
quadro acima, O jovem Baco e seus seguidores, reproduz como ele
imaginava os rituais em homenagem a Baco, ou Dionísio, deus do vinho,
dos grãos, da fertilidade e da alegria.
Em um dia do mês de
março, a turma saltitante e embriagada invadia as ruas de Roma, soltando
gritos estridentes, sensualizando e atraindo adeptos do sexo oposto,
ou igual, causando desordens e escândalos. É o que hoje conhecemos como
bacanal, ou mais corretamente no feminino, as bacanais.
Esse culto da pesada foi bem anterior a Cristo, uns quatro séculos. A
coisa cresceu tanto, (ôpa!), digo, os rituais tomaram uma proporção
tamanha, com a vulgaridade, cenas grotescas, e até crimes e conspiração
política nas "haves" madrugada a dentro, que o Senado romano promulgou
um decreto proibindo as bacanais em toda a Itália, exceto em alguns
casos especiais que deveriam ser analisados e aprovados pelos senhores
senadores... pasmem! Não tem jeito, não. A sacanagem tem raízes
profundas.
Em tempo: "bacana" é uma forma sincopada de "bacanagem", derivado do rapazinho Baco...etc etc etc.
Em tempo: "bacana" é uma forma sincopada de "bacanagem", derivado do rapazinho Baco...etc etc etc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário