quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Glenn Ford, ator

Glenn Ford na década de 60. Foto Acervo Peter Ford

O ator Glenn Ford, que ficou conhecido com Johnny Farrell, o personagem narrador em “Gilda” (Gilda), de Charles Vidor, 1946, faleceu ontem aos 90 anos.

Canadense de nascimento, Ford fez papéis marcantes, como o detetive atormentado com a morte da esposa em “Os corruptos” (The big heat), de Fritz Lang, 1953, com quem voltou a filmar no ano seguinte, o também ótimo “Desejo humano” (Human desire).

Ford fez mais de 100 filmes. Para mim sua imagem está muito associada a filmes de faroestes. Mas interpretou uma série de heróis e vilões carismáticos, como o professor de “Sementes de violência” (The blackboard jungle), de Richard Brooks, 1955, ou o soldado americano no Japão no filme de David Mann, “Casa de chá do luar de agosto” (The teahouse of the august moon), de 1956, onde contracena com Marlon Brando.

Embora sua carreira tenha encerrado em 1991, fazendo na maioria filmes para televisão, sua última aparição para o grande público foi em “Superman – o filme” (Superman – the movie), que Richard Donner fez em 1978. Ford é Jonnathan Klenn, o pai terrestre de Clark.

Um comentário:

Anônimo disse...

Por que sempre ficamos com a impressão de que todo astro sempre poderia ter rendido mais em sua profissão? Foi assim que me senti após o falecimento de Glenn Ford. Mais uma perda irreparável para o cinema (que a cada mais anda carente de estrelas e pessoas com talento). Abraços do crítico da caverna cinematográfica.