
"O homem pode voar" é um documentário biográfico sobre a participação de Alberto Santos Dumont no desenvolvimento da aviação. O filme resgata uma grande quantidade de imagens em movimento do aviador brasileiro que se julgavam inexistentes ou perdidas para sempre. Entre elas estão a do vôo definitivo do 14-bis, as dos experimentos com o número 18 no Sena e as dos mais importantes vôos do Demoiselle.
Narrado em tom jornalístico pelo ator Roberto Maya (lembram-se dele, dos filmes de Walter Hugo Khouri?), o longa dirigido pelo crítico de cinema Nelson Hoineff se concentra na contextualização do trabalho de Santos Dumont (1873 - 1932), esse mineiro de estatura pequena, frágil, que fisicamente lembra muito o grande jurista Hélio Bicudo (ou seria o contrário?).
Dumont dedicou sua vida ao estudo da aeronáutica, construindo inicialmente o balão "Brasil", em seguida uma aeronave maior, denominada "A música". Com ela inscreveu-se em um concurso promovido pelo Aeroclube de Paris, vencendo após manter-se no ar durante 23 minutos. Mas a primeira proeza aérea de Dumont foi com o "Santos Dumont 6º", em 1901, quando fez a volta ao lado da Torre Eiffel. O histórico vôo com o 14-bis veio cinco anos depois.
Dumont dedicou sua vida ao estudo da aeronáutica, construindo inicialmente o balão "Brasil", em seguida uma aeronave maior, denominada "A música". Com ela inscreveu-se em um concurso promovido pelo Aeroclube de Paris, vencendo após manter-se no ar durante 23 minutos. Mas a primeira proeza aérea de Dumont foi com o "Santos Dumont 6º", em 1901, quando fez a volta ao lado da Torre Eiffel. O histórico vôo com o 14-bis veio cinco anos depois.
Tudo isso e muito mais está no ótimo filme de Hoineff, que assisti no encerramento do 15º Cine Ceará, ano passado. O pré-lançamento está previsto para amanhã, 9, no Cine Santa Teresa, no Rio de Janeiro. Quem estiver na cidade, terá mais informações e fazer reservas pelo número 25076841. Há também a página www.cinesanta.com.br com a programação da sala.
Um comentário:
Nirton,
Obrigado pelos comentários.
Abraços,
Nelson
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