"Um índio preservado em pleno corpo físico / em todo sólido, todo gás e todo líquido / em átomos, palavras, alma, cor / em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em som magnífico...”
- Caetano Veloso em Um índio, gravada no disco Bicho, 1977.
Acima, um dos trabalhos de colagem do artista plástico cearense Siegbert Franklin (1957-2011), criado no começo dos anos 80, para a exposição Luzes do Equador, em Fortaleza, da qual realizei uma projeção audiovisual para a abertura do evento, na Casa de Cultura Raimundo Cela.
Em 1999, a exposição voltou em releitura ampliada na Galeria de Arte da Unicamp, SP, com imagens resgatadas e filtradas com recurso de computador.
Além de brilhar na pintura, Siegbert foi compositor, componente da lendária banda Perfume Azul, ao lado de Lucio Ricardo, Ronald de Carvalho, Milton Rodrigues, Nélio... e juntamente com Mona Gadelha faz parte da história do rock e do blues e canções da cena musical cearense.
Siegbert sempre esteve à frente do tempo, num ponto equidistante entre o Atlântico e Pacífico.
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