“Domingos de Oliveira canta, dança, é ator, diretor de teatro, dramaturgo, faz cinema-tudo (roteiro, direção, interpretação, música – como Chaplin), faz programas de televisão, escreve manifestos, dá aulas, inventa projetos de agitação cultural, é filósofo, é poeta, ama, bebe, é mestre em amizade. Um homem plural, mas como uma singularidade: em tudo que faz, Domingos é único.”
- Aderbal Freire Filho, diretor de teatro, na contracapa do livro Minha vida no teatro / Domingos de Oliveira”,2010, uma espécie de autobiografia através de sua atividade no palco.
Domingos se foi neste final de tarde de sábado, aos 83 anos. Estava em sua casa no Leblon fazendo justamente o que mais lhe completava como artista: escrevendo. Com Mal de Parkinson há alguns anos, teve queda de pressão, não resistiu a uma intensa falta de ar.
No livro mencionado tem uma das mais belas dedicatórias que já li, para sua mulher, atriz de quase todos seus filmes: “À Priscila, minha vida.”
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