O diretor de filmes esquisitos e magníficos, como Veludo azul
(Blue velvet), 1986, Cidade dos sonhos (Mullohand drive), de 2001, Império dos sonhos (Inland empire), 2006, é um artista multifacetado,
igualmente talentoso como fotógrafo, artista plástico e escritor.
Há uns sete anos esteve no Brasil para o lançamento de Águas
profundas: criatividade e meditação, uma compilação de vários textos
que define como uma espécie de "autoajuda" para difundir a paz mundial. Em se tratando de David Lynch é recomendável levar a sério o que chama de "autoajuda"
.
O livro é terrivelmente ótimo. Trata de questionamentos sobre o
sofrimento, tensão, raiva, conflitos no mundo em que vivemos, em um tom
autobiográfico. Gosto de uma frase em que diz "o cineasta não tem que
sofrer para mostrar o sofrimento, deixe o sofrimento para os seus
personagens''.
Basta ver os filmes dele que mesmo mentindo devo acreditar.
Basta ver os filmes dele que mesmo mentindo devo acreditar.
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