foto ArquipelagoLivros
“Eu só acredito no delírio, do qual a poesia é uma das
manifestações. Eu estou muito próximo da arte bruta, da arte dos
loucos, das crianças, dos meus amigos grafiteiros de muro…A poesia deve
ser feita por todos. Não para todos, mas por todos, cada um à sua
maneira. A verdade é a variedade.”
O caos da cidade de São Paulo era maior fonte inspiradora. do poeta Roberto Piva. Em
"Paranoia", publicado em 1963 e relançado em janeiro deste ano, Piva
mergulhou em "torres chumbo", na "constelação de cinza" da metrópole e
em "almas inoxidáveis flutuando sobre a estação das angústias
suarentas".
Faleceu hoje, aos 72 anos.
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