O documentário com o assustador título acima, de Sérgio Muniz, é uma
reflexão sobre a atuação do Esquadrão da Morte e do famigerado delegado
Fleury, chefe do DOPS em São Paulo. Filmado clandestinamente em 1971,
nunca foi exibido por representar risco para a equipe. Na época, os negativos foram transferidos para Cuba.
Desde de
2006, seu realizador exibe sem muito alarde em universidades e mostras
sobre direitos humanos. Com uma narrativa ainda atual, o documentário
utiliza-se de diversos materiais em sua construção – recortes de
jornais e revistas, imagens captadas diretamente da televisão,
transcrição de depoimentos de pessoas torturadas e fragmentos das obras
teatrais “A resistível ascensão de Arturo Ui”, de Bertold Brecht, no
Teatro de Arena, e “O Interrogatório”, de Peter Weiss, no Teatro São
Pedro.
3 comentários:
nirton:
vejo que o filme tem uma pegada braba.
romério
Claro que vou ver. Mesmo que ele um dia se copie, ainda assim será autêntico.
Aumentando a minha lista. Convivi com a ditadura, porém ainda muito jovem. Preciso compreender cada vez melhor aquele momento da história do Brasil. Obrigado pela dica.
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