Roteiro na mão, pouca grana no orçamento, equipe reduzida e unida: retomo as filmagens do documentário-ficção "Dim", iniciado no começo do ano.
As locações finais serão no sítio-atelier do artista plástico Dim em Pindoretama, a 40 km de Fortaleza, e em Camocim, cidade abençoada pela natureza, de um lado o sertão e do outro o mar, com vista pras dunas de Jericoacara.
Fazer cinema não é fácil, há essas dificuldades financeiras que fazem a gente parar o filme por seis meses, mas tem o lado bom dos cenários naturais, da magia da equipe recriando a realidade na composição das cenas. O olho no visor da câmera, espreitando a vida, enquadrando o tempo.
E é emocionante é "invadir" a história de um artista que tem sua obra impregnada pelas cores de nossa cultura popular. Nos brinquedos recompostos e nas pinturas e esculturas reerguidas, é pulsante o que o ser humano tem de mais verdadeiro na beleza da simplicidade.
Decidi fazer esse filme sobre o artista plástico Dim porque me sinto, como cineasta e amigo, numa necessidade vital de mostrar e divulgar sua vida, sua obra, sua personalidade encantadoramente inquieta. Colocar na tela suas telas.
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