"...sabemos que documentários podem ser tão complexos quanto filmes de ficção, mas essas complexidades quase nunca afloram quando estamos lidando com críticos ou diretores de ficção. A questão que prevalece nunca é o filme em si – isto é, a gramática do filme, a forma como diz o que pretende dizer – mas o tema: ‘Sobre o quê é o seu filme?’ ou, pior, ‘Qual é a mensagem do seu filme?’ Ora, nós não somos os Correios. Se fazemos documentários, é porque acreditamos em cinema, não em telegramas."
Trecho de um texto do cineasta João Moreira Salles, que participou recentemente do Seminário Flaherty, em Nova York, tradicional encontro internacional de documentaristas.
Eu, que sou um convicto diretor de ficção, e acabei de dirigir o meu primeiro documentário, estou passando pelo mesmo tipo de "interrogatório".
O texto na íntegra está no blog do crítico Carlos Alberto Matos, aqui.