"Quis fazer um filme no olho do ator, e com uma Copacabana mostrada apenas nas bordas do quadro. Uma razão que fosse suficiente para passar um sentimento, uma carga. Queria um filme pesado, mesmo. Você tratar hoje de drogas, tráfico e política está noutro patamar. Tudo ganhou um peso maior. Dramaturgicamente, a gente não consegue mais abordar esses temas de uma maneira mais leve."
(José Joffily, diretor)
“No cinema, a gente sempre teve vergonha de fazer policial no Brasil, porque os americanos já têm uma estrada tão longa e boa no gênero. É a mesma coisa com a ficção científica que, por aqui, dá a impressão de não ter credibilidade. No entanto, há um jeito brasileiro de fazer e percebo que, nesse ponto, 'Achados e perdidos' é impecável."
(Antonio Fagundes, ator)
“Divertimento, ali, não teve. Como a personagem é positiva, exuberante e quase solar dentro daquele universo decadente, fui com esse espírito da Magali, pensando assim: ‘Boate (uhu!), sexo, né?’ Cara, foi uma porrada, porque não tem sexo, não tem amor: tem uns homens meio tristes, sentados, e muitas mulheres drogadas. É muito barra, é muito miserável. "
(Zezé Polessa, atriz)
“Na descoberta do submundo, a gente não tinha a proposta de fazer exatamente como era na realidade. O Joffily queria apenas a essência."
(Juliana Knust, atriz)
Diretor e principais atores do filme "Achados e perdidos", baseado no livro homônimo de Luiz Alfredo Garcia-Roza. A história é um policial noir, ambientada em uma Copacabana bem diferente do que estamos acostumados a ver na tela. De certa forma, o novo filme de Joffily revigora o gênero no cinema brasileiro.
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