O romance distópico de ficção científica de Ray Bradbury, Fahrenheit 451, publicado em 1953, e levado ao cinema por François Truffaut em 1966, trata de uma América hedonista e anti-intelectual que perdeu totalmente o controle, e todos os livros são queimados e o pensamento crítico suprimido.
O escritor, que hoje faria 96 anos, escreveu o romance no porão de uma biblioteca, em uma máquina alugada. Era o começo da Guerra Fria, e isso lhe inspirou para criticar uma sociedade americana disfuncional e assustadora em seus conceitos intelectuais.
Bradbury declarou em entrevista que a imagem da queima de livros significava a supressão de ideias, e de como a televisão, à época ainda uma curiosa novidade, destruía o interesse pela leitura.
Que diria ele hoje!
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