quarta-feira, 20 de novembro de 2019

silêncio no cinema

Faleceu há pouco o cineasta Fábio Barreto, aos 62 anos.
Filho mais novo de Luiz Carlos e Lucy Barreto, irmão de Bruno Barreto, desde 2009 ele estava em coma devido a um grave acidente de carro na cidade Rio de Janeiro.
Estreou como diretor com o ótimo Índia, a filha do sol, exibido no Festival de Cannes em 1982.
Em 1988 Fábio filmou no Ceará Luzia-Homem, baseado no romance homônimo de Domingos Olímpio, um clássico do naturalismo regionalista publicado em 1903.
Em 1995 seu filme O Quatrilho, 1995, foi indicado para o Oscar de melhor filme estrangeiro.
No mesmo ano do acidente, Fábio lançara seu último filme, Lula, o filho do Brasil.
Também ator, Fábio teve participações em Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos, 1984, interpretando o tenentista Siqueira Campos, e For All - O trampolim da vitória, de Luiz Carlos Lacerda e Buza Ferraz, 1998.
"Às vezes ele responde do jeito dele. Suspira, fica com a respiração diferente. Em determinados momentos acho que ele está ali. Em outros, não", disse uma vez a esposa, atriz Déborah Kalume.
Da "filha do sol" ao "filho do Brasil", ele esteve aqui. Deixou bons filmes e saudade em todos os momentos.

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