Um casal quase atropela um
jovem numa estrada deserta. Oferece-lhe uma carona. Convida-o a passar o dia
velejando em alto mar. A partir daí, estabelece-se uma disputa entre os dois
homens, mediada pela mulher.
Com esse enredo simples, o cineasta Roman Polanski, polaco nascido na França, desenvolve uma narrativa minimalista e tensa em seu primeiro longa, A faca na água (Nóz w wodzie), 1962, o único rodado na Polônia.
Com uma ousada e sofisticada
experimentação de enquadramentos, o cineasta exprime em símbolos, poucos
diálogos e bela fotografia em branco e preto, um exercício de estilo e
discussão sociopsicológica.
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