sexta-feira, 28 de setembro de 2018

amor

Em um trecho do documentário Yorimatã, de Rafael Saar, 2015, a cantora e compositora Lucina fala de sua relação com a parceira de música, de vida, Luli, durante mais de trinta anos.
A dupla não fez concessões a uma estética musical imposta pelas gravadoras, e colocaram em prática o ideário da contracultura, rompendo com padrões de comportamento e costumes, numa relação amorosa a três com o fotógrafo Luiz Fernando Borges, inusual, libertária, feliz.
Luli faleceu na última quarta-feira, aos 73 anos. Ela continua nas canções, na saudade de Lucina, ligadas na essência, nos corações siameses, como a imagem fluida, etérea, incorpórea, da capa do primeiro disco, 1979.

Nenhum comentário: