Mona Gadelha e Petrúcio Maia, dois queridos, dois grandes talentos da música cearense.
A cantora, compositora, jornalista e coordenadora do Laboratório de Música da Escola Porto Iracema das Artes, Fortaleza, assina o ensaio biográfico do compositor falecido em 1994, aos 47 anos, parceiro em dezenas músicas que estão na memória afetiva de nosso cancioneiro, como Lupiscínica e Dorothy Lamour, respectivamente com Augusto Pontes e Fausto Nilo, na interpretação de Ednardo, Conflito, com Climério Ferreira, Cebola cortada, com Clodo Ferreira, Frenesi, com Fausto e Francisco Casaverde, gravadas por Fagner, Coqueiro do Atlântico Sul, com Eugênio Leandro, Morena Penha, com Manassés de Sousa Pé de sonhos, com Brandão, Incêndio, com Belchior, Reflexos do baile, com Abel Silva, Perdão, pois é, não sei, com Ieda Estergilda...
O legado artístico de Petrúcio é vasto, e se insere não somente na cena musical do Ceará, mas na história da música brasileira. E Mona Gadelha, em um livro de formato pequeno, soube com precisão aprofundar informações, dados e datas, numa escrita que tem a largura e aconchego de um abraço.
Editado pela Coleção Terra Bárbara, da Fundação Demócrito Rocha, o livro promove o encontro terno e informativo entre autores e biografados, a exemplo de vários outros títulos disponíveis, Ednardo por Wagner Castro, Fausto Nilo por Marcos Sampaio, Nilto Maciel por Raymundo Netto, Chico Anysio, por Natercia Rocha, Raquel de Queiroz, por Socorro Acioly...
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