O resgaste de um dos filmes mais importantes na história do cinema cearense. O escritor e pesquisador Raymundo Netto faz, através de livro e documentário, uma viagem detalhadíssima à produção de Padre Cícero, de Helder Martins, 1975, esmiuçando e analisando de forma elegante, precisa e afetiva os fatos, os artistas, elementos vitais que deram corpo e alma ao filme, apontando suas complexidades e ousadias.
Um trabalho de fôlego que merece aplauso, reconhecimento, incentivo. Com o lançamento da Coleção Memória do Audiovisual Cearense, da Fundação Demócrito Rocha, que o projeto prossiga, se desdobre em outras produções, como Homem de papel, de Carlos Coimbra, 1976.
A convite do autor, uma honra ser entrevistado para o livro e filme. Padre Cícero foi meu "batismo" em um set de filmagem, e fui duplamente abençoado, pelo meu Padim Ciço e pela equipe de fotografia para qual trabalhei nas locações em Baturité, carregando tripé e servindo cafezinho: José Medeiros, Antonio Luiz Mendes e Walter Carvalho.
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