Era tarde de um sábado de dezembro, há dez anos. Cheguei em casa e encontrei Cris
chorando diante da tv acompanhando a notícia sobre Cássia Eller. E não
acreditei, ou não quis acreditar, como sempre acontece quando nos
deparamos com a morte de um artista. Como a arte é eterna, queremos
sempre nos iludir que seus criadores sejam igualmente para sempre.
Quando vim morar
em Brasília, já conhecia e gostava da música da Cássia, mas confesso
que realmente passei a ouvir e gostar da Cássia junto juntinho com Cris,
ainda no vinilzão , o que tem “Por enquanto”, do Renato Russo, em que
ela está chutando lata na contracapa, e nos tempos dos shows soltos e
aconchegantes do Bom Demais, na 706 Norte.
Valeu, Cássia, pela sua música! Você ainda é uma garotinha.
8 comentários:
Li na biografia dela sobre os tempos de Brasília e o Bom Demais. Como eu queria ter vivido aquilo!
Um pouco antes da morte dela, eu estava com meus filhos numa loja de discos em Copacabana e ela estava lá também. Uma loja que ficava na Barata Ribeiro, quase esquina com a Santa Clara, não lembro o nome. Um dos meus filhos comprou um CD para pedir a ela um autógrafo.
Valeu Nirton. Bom Demais!
Saudade da moleca. E que voz, e que presença forte! Cassinha plasmou.
MTV fazendo bela homenagem nesta tarde. Estou assistindo.
Ni, foi meu amor pela Cássia que te fez ver um show no Rio, na época que você estava montando seu filme, você foi de ônibus ao Canecão eu te disse que era imperdível, Lembra?
Ni, foi meu amor pela Cássia que te fez ver um show no Rio, na época que você estava montando seu filme, você foi de ônibus ao Canecão eu te disse que era imperdível, Lembra?
Um pedido irrecusável, um show inesquecível, uma aventura pelas noites do Rio... E a trilha sonora da Cássia. Beijos, Cris.
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