O
baixista Keith Richards, quem diria, foi escoteiro. E gostava. Em seus
relatos de sexo, drogas e rolling stones, na autobiografia "Vida", ele
diz que foi uma das melhores coisas que lhe aconteceu quando criança,
no começo dos anos 50, e se tornou membro de uma tal Patrulha do Castor
da Sétima Tropa de Escoteiros. Leu todos os livros de Robert
Baden-Powell, o tenente-coronel do
exército britânico fundador do escotismo, e para o músico era importante
a disciplina para aprender as habilidades de sobrevivência. Keith tinha
até uma barraca no quintal, onde passava horas comendo batata crua,
como "dever de casa".
Certa noite, muitas pedras roladas
depois, já definitivamente um "bad old man", estava sozinho num quarto
de hotel em turnê dos Stones, e assistia pela televisão uma cerimônia
sobre o 100º aniversário do Movimento Escoteiro. Automaticamente, atento
e respeitoso, perfilou-se diante da tv, e com os três dedos na testa
fez a saudação oficial dos escoteiros: "Líder da Patrulha do Castor,
Sétima Tropa de Dardford, senhor!"
2 comentários:
nossas idiossincrasias...
Ele não era lobinho! Era o proprio bad wolf! E nem precisava de pele de cordeiro!
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