foto Arquivo NV
Leio nesta manhã de terça-feira no blog da amiga Aurora Miranda, a notícia do morte do ator Nildo Parente, o que me deixou triste. Mas vou atravessar o dia trazendo as boas lembranças que tenho dele.
Conheci o Nildo em 1975, durante as filmagens de "Padre Cícero, o patriarca do sertão", de Helder Martins, filmado no Cariri, Guaramiranga e Fortaleza. Eu fazia estágio na produção e logo passei para a equipe de câmera de José Medeiros. De cara foi o ator mais simpático, atencioso e comunicativo, de uma elegância impressionante. Sempre nos intervalos conversávamos sobre cinema, seus filmes, seus parentes na capital cearense, onde nasceu. Ficamos amigos.
A última vez que conversei com ele foi em Brasília, no Festival de Cinema, em 2008, quando veio com o curta "Depois de tudo", de Rafael Saar, e ganhou o candango de Melhor Ator.
Sempre tenho a sensação de vazio quando se vai um grande artista, uma pessoa querida, um ser humano admirável.
2 comentários:
E o pior Nirton, pelo menos isso acontece comigo, tem pessoas que eu penso que nunca irá morrer. A primeira vez que eu senti isso, foi quando ouvir a notícia da morte de Charles Chaplin. Quanto ao Nildo, que tinha 74 anos, ainda podia fazer muito por aqui... John Herbert, Geórgia Gomide, Nildo Parente e assim segue a vida.
Que pena!
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