sábado, 9 de novembro de 2024

ê bumba-iê-iê boi, ano que vem, mês que foi


Foto: Acervo Família Torquato Neto

“E fique sabendo: quem não se arrisca não pode berrar. Citação: leve um homem e um boi ao matadouro. O que berrar mais na hora do perigo é o homem, nem que seja o boi. Adeusão.”
- Trecho do poema-imagem Pessoal intransferível, de Torquato Neto, escrito em 1971, um ano antes de ele apagar a luz...
E na imagem-poema acima, Torquato na exposição A pureza é um mito, de Hélio Oiticica, em Londres, na Whitechapel Gallery, 1969, um ano depois do antológico Tropicália ou Panis et Circencis, disco que tem suas letras Mamãe Coragem e Geleia geral (de onde destaquei o verso para o título da postagem).
Hoje, se acaso a sina do menino infeliz não se nos ilumina, ele faria 80 anos pessoais e intransferíveis.

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