- Zygmunt Bauman, em Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos
Laços Humanos, 2003.
Um dos mais importantes filósofos e sociólogos
contemporâneos se foi há quatro anos, sem recurso, sem prorrogação, aos 91.
Recentemente os conceitos formulados em seus livros sobre as
relações amorosas deram-lhe uma visibilidade midiática um pouco tardia. O
nonagenário pensador polonês tornou-se uma simpática e reflexiva figura quase
“pop” aos esmiuçar frases como “as relações escorrem pelo vão dos dedos”.
Bauman cutucava com serenidade o âmago do homem moderno em
seus sentimentos efêmeros, nos envolvimentos descartáveis, nesse fast-food dos
afetos.
O seu pensamento, a sua história e a sua lucidez não
escorreram em vão pelos dedos.
Acima, Sygmunt fotografado por Gianluca Cecere em sua casa, Leeds,
Reino Unido, 2015.
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