foto Acervo Fundação Darcy Ribeiro
“Os escritores, segundo Darcy Ribeiro, dividiam-se em dois grupos: os áulicos e os iracundos. E ele com alegria se alistava no segundo grupo. Os áulicos eram aqueles que viviam à sombra do poder, produzindo ideias verdadeiras, mas irrelevantes, ideias ou planos que não deixavam nenhuma marca no mundo ou se limitavam a ilustrar com exemplos do Hemisfério Sul as teorias importadas do Hemisfério Norte. E os iracundos eram os intelectuais indignados, desafiadores, como o poeta português Gregório de Matos, em cuja obra, segundo Darcy, o Brasil foi brasileiro pela primeira vez.”
- Juca Ferreira, quando Ministro da Cultura do Governo Lula, na apresentação do livro Meus índios, minha gente, coletânea de alguns textos do grande antropólogo e educador brasileiro. Organizado pelo jornalista Eric Nepomuceno, os artigos relatam suas impressões sobre o tempo em que passou convivendo com diversas etnias indígenas no Brasil.
Publicado em 2010 pela Editora UnB, em formato pequeno, da Coleção Darcy no Bolso, está disponível gratuitamente nas estações do Metrô de Brasília.
Acima, Darcy Ribeiro na década de 1940, com rosto pintado por índios Kadiwéu.
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