“E fique sabendo: quem não se arrisca não pode berrar. Citação: leve um homem e um boi ao matadouro. O que berrar mais na hora do perigo é o homem, nem que seja o boi. Adeusão.”
- Trecho do despoema-imagem Pessoal intransferível, de Torquato Neto, escrito em 1971, um ano antes de ele apagar a luz...
E na desfoto-poema abaixo, Torquato na exposição A pureza é um mito, de Hélio Oiticica, em Londres, na Whitechapel Gallery, 1969, um ano depois do antológico Tropicalia ou Panis et Circencis, disco que tem suas letras Geleia geral e Mamãe, coragem.
Hoje, se acaso a sina do menino infeliz não se nos ilumina, ele faria 74 anos pessoais e intransferíveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário