No começo da madrugada de 28 de
junho de 1969, oito policiais, alguns deles à paisana, entraram no bar
Stonewall Inn, em Nova Iorque, e aos gritos anunciaram que estavam
tomando o lugar, ocupando o território, com a violência característica
da arbitrariedade e preconceito. Predominante gay, o local era
constantemente alvo de batidas policiais.
O ataque daquela noite, porém, teve repercussão inesperada e histórica. Motins reverberaram seguidamente entre os frequentadores, como reação às represálias, à discriminação e cerceamento da liberdade.
Os protestos desencadeados culminaram com a marcha ocorrida no dia 1º
de julho de 1970. O evento tornou-se precursor das atuais Paradas do
Orgulho Gay. É muito interessante, ótimo e sintomático que a decisão da
Suprema Corte dos EUA em legalizar o casamento entre homossexuais em
todo o país, tenha acontecido em datas próximas neste mês.
Renato Russo lançou em 1994 o seu primeiro disco solo, intitulado “The Stonewall Celebration Concert”, em comemoração aos 25 anos dos motins. Com 21 belíssimas canções em inglês, de clássicos de Irvin Berlin e Leonard Berstein ao pop-folk da alemã-britânica Tanita Tikaram, passando por Bob Dylan, Madonna e Billy Joe, o disco é precioso pelo repertório e pontuação ao histórico acontecimento. Bem melhor do que o filme “Stonewall”, dirigido por Nigel Finch, de 1995.
Renato Russo lançou em 1994 o seu primeiro disco solo, intitulado “The Stonewall Celebration Concert”, em comemoração aos 25 anos dos motins. Com 21 belíssimas canções em inglês, de clássicos de Irvin Berlin e Leonard Berstein ao pop-folk da alemã-britânica Tanita Tikaram, passando por Bob Dylan, Madonna e Billy Joe, o disco é precioso pelo repertório e pontuação ao histórico acontecimento. Bem melhor do que o filme “Stonewall”, dirigido por Nigel Finch, de 1995.
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