"Há muito tempo atrás na velha Bahia / eu
imitava Little Richard e me contorcia / as pessoas se afastavam pensando
/ que eu tava tendo um ataque de epilepsia".
O bom e eterno Raulzito dos Santos Seixas, na faixa de abertura de seu último vinilzão, "A panela do diabo", que ele gravou com o também ótimo Marcelo Nova, lançado em 1989, ano em que ele partiu na sombra sonora de um disco voador.
Das doze músicas, oito foram compostas e cantadas pelos dois, inclusive a citada, "Rock'n'roll", num dueto que expressa o saudável encontro do conterrâneo admirador e seu ídolo. Essa letra é uma maravilha de curtição nos rockzinhos que surgiram na década de 80. A dupla reverencia o rock-and-roll genuíno, e ousa dizer que "nunca vi Beethoven fazer / aquilo que Chuck Berry faz". Nem o banquinho e o violão bossanovista escapa, "bosta nova pra universitário / gente fina, intelectual / oxalá, oxum, dendê oxossi de não sei o quê".
O bom e eterno Raulzito dos Santos Seixas, na faixa de abertura de seu último vinilzão, "A panela do diabo", que ele gravou com o também ótimo Marcelo Nova, lançado em 1989, ano em que ele partiu na sombra sonora de um disco voador.
Das doze músicas, oito foram compostas e cantadas pelos dois, inclusive a citada, "Rock'n'roll", num dueto que expressa o saudável encontro do conterrâneo admirador e seu ídolo. Essa letra é uma maravilha de curtição nos rockzinhos que surgiram na década de 80. A dupla reverencia o rock-and-roll genuíno, e ousa dizer que "nunca vi Beethoven fazer / aquilo que Chuck Berry faz". Nem o banquinho e o violão bossanovista escapa, "bosta nova pra universitário / gente fina, intelectual / oxalá, oxum, dendê oxossi de não sei o quê".
Mas
Raul não é bobo, sabe onde cutuca, onde tem raiz no tronco de outro,
"não importa o sotaque / e sim o jeito de fazer / pois há muito percebi
que Genival Lacerda / tem a ver com Elvis e com Jerry Lee"
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