O sempre inventivo diretor teatral Antunes Filho pega Carmen Miranda e a
coloca no palco pra dançar com seus banlangadãs no ritmo inspirado no
universo Budô japonês. E dá certo.
A peça "Foi Carmen", que abriu ontem o Ce na Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília, na Sala Martins Penna, é um exemplo de ousadia e criatividade. Antunes mescla duas culturas completamente opostas que convergem num mesmo espaço, numa mesma gramática de teatro-dança, de gestualidades que refletem e descontroem. Ao mesmo tempo que homenageia a figura mítica de Carmen Miranda, referencia o mestre coreógrafo Kazuo Ohno, que junto com Tatsumi Hijikata, revolucionou a dança que surgiu no Japão pós-guerra.
Na peça de Antunes, nossa Carmen Miranda não é biografada no palco: ela é grafada em cena com o minimalismo do imaginário dos personagens, uma menina que sonha ser artista, um malandro fanático, uma passista... e a plateia.
A peça "Foi Carmen", que abriu ontem o Ce na Contemporânea - Festival Internacional de Teatro de Brasília, na Sala Martins Penna, é um exemplo de ousadia e criatividade. Antunes mescla duas culturas completamente opostas que convergem num mesmo espaço, numa mesma gramática de teatro-dança, de gestualidades que refletem e descontroem. Ao mesmo tempo que homenageia a figura mítica de Carmen Miranda, referencia o mestre coreógrafo Kazuo Ohno, que junto com Tatsumi Hijikata, revolucionou a dança que surgiu no Japão pós-guerra.
Na peça de Antunes, nossa Carmen Miranda não é biografada no palco: ela é grafada em cena com o minimalismo do imaginário dos personagens, uma menina que sonha ser artista, um malandro fanático, uma passista... e a plateia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário