Sempre
me impressionou as bochechas do grande trompetista de jazz Dizzy
Gillespie... Era sua marca registrada, aliada a sua música virtuosa.
Gillespie criou um jazz moderno a partir do bebop, um mestre do
improviso com seu trompete curvo, sua espontaneidade, sua alegria.
A autobiografia, "To be or not to bop", publicada em 1979, tem
umas revelações bem interessantes. Em 1964, quando Barak Obama era
menino em Honolulu, Gillespie lançou-se candidato à presidência dos
Estados Unidos. O país vivia fortes conflitos raciais, e tinha a guerra
do Vietnã. Sua plataforma política anunciava somente negros no seu
governo: Miles Davis seria o diretor da CIA, Louis Armstrong à frente do
Ministério da Agricultura, Duke Ellington seria Secretário de Estado, o
Procurador Geral ninguém menos que Malcolm X... e o melhor, a Casa
Branca passaria a se chamar Blues House. O apoio dos ativistas e músicos
foi total.
Mas ganhou Lyndon Johnson, que era vice-presidente de John Kennedy, e já cumpria mandato no lugar do chefe assassinado.
Ganhou o jazz com Gillespie continuando com seu trompete e suas bochechas inchadas.
2 comentários:
Fantástico Gillespie, um dos maiores, aliás época de grandes como ele e o inesquecível Miles Davis. Foi GIllespie quem ajudou Arturo Sandoval, outro grande trompetista, cubano, a exilar-se nos Estados Unidos. AMO!!!!!!!!!!
caramba, é um fole
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