Foi quando um cinematográfico entrou na minha vida.”
segunda-feira, 30 de julho de 2007
a lanterna mágica de Bergman
Foi quando um cinematográfico entrou na minha vida.”
quinta-feira, 26 de julho de 2007
a vida de Ulrich Mühe
terça-feira, 24 de julho de 2007
olhando em volta

Veja onde você está metido, com quem está fazendo coro, de quem está sendo cúmplice. A companhia do que há de mais preconceituoso e reacionário no país inibe qualquer crítica ao Lula, mesmo as que ele merece.
Enfim: antes de entrar num coro, olhe em volta."
sábado, 21 de julho de 2007
o amor de Nietzsche
“Adeus. Não a verei mais. Proteja sua alma contra ações semelhantes e realize melhor com os outros aquilo que comigo não tem reparação. Não li sua carta, mas li demais.”
Nietzsche, o grande pensador da evolução humana, sucumbiu à beleza e magnetismo de Lou ao ser apresentado a ela pelo amigo Paul Rée, também alemão e filósofo, autor do clássico “Escritas básicas”. “Que estrelas em nós caíram para nos encontrarmos aqui?”, teria dito Nietzsche quando a viu na Basílica de São Pedro, em Roma. Mas as intenções de Lou eram outras. Os três, na verdade, mantiveram um intenso relacionamento até que Lou e Paul decidiram viver juntos, quando Nietzsche parte para Veneza. A foto acima é dessa época do triângulo amoroso, onde se vê Lou com um pequeno chicote e os dois amigos no lugar onde se puxa a carroça... Mas Nietzsche não aceitou a situação e deprimido recolheu-se na casa de sua irmã Elisabeth, falecendo em 1900. Um ano depois Paul abandona Lou e suicida-se.
A escritora tinha convicções e curiosidades avançadas para aquele final do século 19. Freqüentava regularmente clubes para encontros lésbicos em Viena. Casou-se com o filologista Frederick Carl, 16 anos mais velho que ela, e tinha como amante nada menos que o famoso poeta Rainer Maria Rilke, 14 anos mais novo. Em 1952 foram publicadas as correspondências entre os dois. Lou faleceu em 1937, aos 76 anos, de uremia.
Sobre o relacionamento dos três, a cineasta italiana Liliana Cavani dirigiu em 1977 “Além do bem e do mal” (Al di là del bene e del male), tendo a bela Dominique Sanda no papel de Lou. Mas o filme não foi bem recebido. O sensacionalismo em torno do tema deformou a vida de Nietzsche, na fita interpretado pelo sueco bergmaniano Erland Josephson, enquanto o inglês Robert Powell, que um ano antes pegaram-no para Cristo em “Jesus de Nazaré”, de Franco Zeffirelli, ressuscitou no papel de Paul.
Melhor é o livro “Quando Nietzsche chorou”, um magnífico romance sobre o nascimento da psicanálise, lançado no Brasil em 1995. Nele, o autor Irvin D. Yalom, um psicoterapeuta americano, traça com personagens reais e situações que não aconteceram um interessante paralelo entre ficção e realidade. Lá estão Nietzsche, Lou, e os médicos austríacos Josef Breuer e Sigmund Freud. Daria um belo filme.
quarta-feira, 18 de julho de 2007
domingo, 15 de julho de 2007
ó Catilina!

sábado, 14 de julho de 2007
a mão direita
sexta-feira, 13 de julho de 2007
use com moderação

que eu nunca li num livro que o espirro fosse um vírus sem cura
e vê se me entende uma vez criatura
Ô Cridê, fala pra mãe!
A mãe diz pra eu fazer alguma coisa, mas eu não faço nada
a luz do sol me incomoda então deixo a cortina fechada
é que a televisão me deixou burro muito burro demais
agora vivo dentro desta jaula junto dos animais
Ô Cridê, fala pra mãe
que tudo que a antena captar meu coração captura
e vê se me entende uma vez criatura
Ô Cridê, fala pra mãe!
terça-feira, 3 de julho de 2007
todos os prazeres
"Ler é melhor do que ir ao cinema, viajar ou usar porcarias que tiram o sujeito do sério. Pensando bem, ler é a segunda melhor coisa do mundo. A primeira é escrever. A que você está pensando é hors-concours."
segunda-feira, 2 de julho de 2007
Yi Yi, de Yang
domingo, 1 de julho de 2007
Little boy

O cara com seus olhinhos miúdos e raciocínio idem, considera que as bombas sobre Hiroshima e Nagasaki conseguiram “acelerar o fim da guerra”. Essas declarações absurdas repercutiram muito mal entre os sobreviventes e seus descendentes, claro, e podem se transformar em uma nova dor-de-cabeça para o primeiro-ministro, Shinzo Abe.
Deve aguardar a visita do tal ministro japonês para um chazinho verde com cookies...
Muitas imagens dos efeitos do cogumelo de fogo ficaram na lembrança de todos. Imagens como essa do garotinho chorando entre os destroços. Garotinho, que ironicamente é a tradução literal do nome da bomba.
mudas telepáticas,
pensem nas meninas
cegas inexatas,
pensem nas mulheres
rotas alteradas,
pensem nas feridas
como rosas cálidas.
Mas, oh, não se esqueçam
da rosa, da rosa!
Da rosa de Hiroshima,
a rosa hereditária,
a rosa radioativa
estúpida e inválida,
a rosa com cirrose,
a anti-rosa atômica.
sem cor, sem perfume,
sem rosa, sem nada.