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foto jornal O Povo
Júlia Miranda e Maurício do Vale em "Cangaceiro sanguinário". Foto Servicine Produções"A Associação Brasileira de Colecionadores de Filmes em 16mm - ABCF, com o apoio da Biblioteca Municipal Roberto Santos e Cineclube Ipiranga, orgulhosamente convida a todos para a exibição do filme 'Cangaceiro sanguinário', 1969, de Osvaldo de Oliveira, no dia 27 de maio de 2006, às 19 horas, no auditório da Biblioteca Municipal do Ipiranga, rua Cisplatina, nº 505, Ipiranga, São Paulo, Capital, fone 11-2732390. Entrada franca. Antes do filme será exibido um episódio da série 'O vigilante rodoviário', de 1961/62, produzido e dirigido por Ary Fernandes."
Recebi o convite de Antonio Leão da Silva Neto, vice-presidente da ABCF e autor do excelente livro "Dicionário Filmes Brasileiros” - lançado em 2002. A obra, de 941 páginas, reúne informações sobre mais de 3 mil filmes longas-metragens produzidos no Brasil desde 1908. Imprescindível.
E se eu estivesse em São Paulo, meu caro Antonio, iria rever o filme do Osvaldo de Oliveira (foto), que além de diretor, foi fotógrafo de vários filmes, inclusive da série do
"Vigilante rodoviário", dirigindo também alguns episódios. Conhecido pelos colegas como ‘Carcaça’, Osvaldo foi um dos profissionais mais prestigiados e atuantes na Boca do Lixo.
Antes de dedicar-se à direção, fez de tudo no cinema. Foi maquinista, iluminador, assistente de câmera e de direção, e o que aparecesse para fazer no set. A crítica, claro, nunca olhou para seus filmes com muito interesse, geralmente paródias de cangaço, faroestes, musicais sertanejos, sátira a contos infantis. O público adorava. "O caçador de esmeraldas", de 1978, em que narra a saga bandeirante de Fernão Dias Paes Leme é considerado o seu único filme “sério”.
Sério mesmo é todo o trajeto desse cineasta, que faleceu em 1990, aos 59 anos e 23 filmes. Um verdadeiro operário do cinema.
"Os noivos" foi a estréia do cineasta Afrânio Vital, um carioca de Bom Jesus do Itabapoana. Rodado em 1978, o filme é "o processo de ajuste de contas de um casal, um filme que realizei no início do meu longo processo psicanalítico e reflete a questão da impossibilidade do amor", como bem explica o diretor em entrevista à pesquisadora Andréa Ormond, na página www.estranhoencontro.blogspot.com
William Friedkim dirigindo "Regras do jogo" (The rules of engagement), 2000. Foto Paramount Pictures
A bela da capa é a atriz Rossanne Holland, numa cena de "A concepção", segundo longa-metragem do brasiliense José Eduardo Belmonte. A edição 66 de Revista de Cinema, editada pelo jornalista Hermes Leal, traz, além de um excelente artigo sobre o filme, uma entrevista com o diretor de "Cinema, aspirinas e urubus", o pernambucano Marcelo Gomes, um artigo de Celso Sabadin sobre Audrey Tauton, estrela de "O código Da Vinci", e várias seções com críticas de filmes em cartaz, agenda de festivais, resenhas de livros e discos.
Revista de Cinema juntamente com Teorema e Paisà, são as únicas publicações especializadas em cinema no Brasil que se pode levar a sério.
Neste número a Revista inovou: nas bancas opções de duas capas, a outra é com o Tom Hanks e Audrey Tauton decifrando o "Código". Sou mais a escolha "concepcionista"...
Mais informações na página www.revistadecinema.com.br


