quarta-feira, 26 de outubro de 2022

o homem que amou o Brasil - Darcy Ribeiro, 100 anos

 

Nunca o Brasil foi tão amado por um homem só. Nunca o Brasil foi tão brasileiro na existência de Darcy Ribeiro.
Hoje, um século de seu nascimento. O Brasil que segue na página infeliz de nossa história, com a era bozolítica, não é o Brasil que Darcy imaginou. Ele dizia que tinha fracassado em tudo na vida, em alfabetizar as crianças, salvar os índios, fazer uma universidade séria, fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente, mas tinha os fracassos como vitória, pois detestaria estar no lugar de quem venceu. Que no próximo dia 30 de outubro possamos trazer de volta o Brasil de Darcy Ribeiro, e tirar para sempre essa pessoa nefasta, essa alma bissexta do Palácio do Planalto.
Na imagem ilustrativa para esta postagem, o antropólogo com rosto pintado por índios Kadiwéu, em Matogrosso do Sul, 1947, fotografado por Berta Gleizer Ribeiro, também antropóloga e etnóloga, esposa de Darcy, falecida aos 73 anos, nove meses depois dele.

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